24 de jul. de 2010

Dias de Ilusão, Noites de Caos - Capítulo 1


Muito bem amigos, hoje tem início uma nova série aqui no MT. Ainda não decidi a periodicidade e tal, vai depender mais da repercussão que tiver e se minha meia dúzia de leitores clamaram para saber que fim terá essa história! Bom, está cada vez mais difícil manter um blog como o meu que não é um blog de downloads nem de humor, ainda mais com o sucesso dos canais de humor e vlogs do youtube. Pois bem, espero que eu consiga continuar escrevendo e que alguém comente, feedback de vocês é a minha maior recompensa e a única coisa que eu espero receber. Boa leitura!
apresenta:
Dias de Ilusão
Noites de Caos

Nádia
Capítulo 1
O dia começou como outro qualquer na gélida São Paulo de outono. A cidade estava tomada por uma névoa, uma garoa insistente e o costumeiro ar sombrio característico da estação e dos arredores do centro velho. O jovem Caio; um rapaz de vinte e dois anos, alto, porém não muito atlético e de cabelos negros, acordara repentinamente de um sonho do qual não conseguia se lembrar. Antes mesmo de levantar-se seu telefone tocou, não queria atender, mas lembrou-se de que seus amigos não estavam em casa. Então, em uma súbita sensação de frio que tomou todo seu corpo resolveu levantar e atender ao telefone que tocava insistentemente:
-Alô?- Disse com uma voz sonolenta e assustada. Houve um breve silêncio e ele insistiu – Alô? Quem fala?
-Caio, eu presumo. Você é um rapaz bem difícil de encontrar sozinho sabia? – Aquela voz feminina, tão doce quanto aterrorizante fez com que seu sangue gelasse. – Soube de suas habilidades e características diferentes, há tempos venho tentando vê-lo de perto, mas você nunca está só. Desculpe acordá-lo assim, mas queria ter certeza de que não seriamos incomodados.
-Nós... Nos conhecemos? - Perguntou Caio quase que instantaneamente.

Mais uma vez o silêncio. De repente um doce perfume tomou conta do apartamento no qual Caio estava. Ele começou a andar em direção à porta como se não pudesse controlar suas pernas e a abriu. Parada ali, em sua frente, estava uma linda mulher pouco menor que Caio, sua pele muito branca contrastava com seus cabelos muito lisos que traziam em si o negro da noite e com sua boca pequena e vermelha como sangue fresco, seus olhos eram profundos como o mar e cinzas como um dia de inverno. Ela então sorriu sarcástica e disse:
-Onde estão seus modos Caio? Não vai me convidar para entrar? – Caio estava estático. Hipnotizado e perplexo deu passagem para que a moça entrasse ainda sem crer no que seus olhos insistiam em mostrar. “Não foi nenhum devaneio afinal, eu realmente a vi”, pensou Caio ainda incapaz de crer no que estava vendo.
-Por favor, sente-se... É...
-Nádia – Completou a mesma. – Pelo jeito que está me olhando devo concluir que me acha muito atraente ou que se lembra de mim? – Perguntou Nádia sorrindo para Caio.
-Nádia... Eu não posso crer... Como é possível?! – Caio já havia visto Nádia algumas vezes, sempre obscura e com um sorriso de congelar os ossos em meio à multidão. Contudo, a última vez que a viu, recusou-se a acreditar, pois Nádia estava sobre o mastro da bandeira do estado que fica na torre do relógio na Praça Júlio Prestes. – O que é... Quem é você?




Espero que tenham gostado! Pra saber como a história continua é só acompanhar o blog ou me seguir no twitter, sempre aviso sobre posts novos por lá!




4 comentários:

  1. Já falei antes e repito, você escreve muito bem. Agora estou curiosa. Escreva mais *-*

    :**

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  2. Você escreve muito, muito bem *-*
    Gostei, e aguardarei o próximo!
    Bjs

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  3. Esqueci de dizer que quem editou a imagem foi meu primo, @MantoVictor

    ResponderExcluir

Seja coerente. Procure escrever direito e não baixar o nível.

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