24 de set. de 2013

Os Efeitos De Uma Noite Sem Dormir e a Total Ausência de Sentido

Você começa a pensar em dois idiomas diferentes e não consegue condensar a informação porque algumas expressões perdem o sentido quando traduzidas pr'outro idioma, então você desiste de dizer o que tinha pra dizer por não conseguir se fazer entender nem por si mesmo.
Então você acaba escrevendo assim mesmo, porque... Porque sim.
Engraçado vir até aqui sem nenhum rancor específico ou um assunto pra mimizar sobre. Só comecei a pensar e digitar, sem de fato ter alguma coisa pra dizer. De qualquer forma é até bom estar por aqui depois de tudo o que aconteceu nos últimos tempos sem estar com emices e tudo mais.
Estava cá pensando com meus botões... Eu não entendo uma série de coisas, mas definitivamente o que mais me espanta e mais me faz pensar, sem concluir absolutamente nada, somos nós, as pessoas. Principalmente a forma com que assimilamos "coisas" no geral e lidamos com estas tem me intrigado bastante ultimamente. Tenho pensado muito em como nós costumamos agir quando recebemos determinadas informações, especialmente em como reagimos à honestidade no que diz respeito ao sentir alheio. Me parece no mínimo incoerente que, em um meio como este onde clama-se a plenos pulmões (ou dedos, já que estamos "nas internê") por essência e verdade, tais características (ou expressão destas mesmas) sejam vistas com estranheza e por vezes até certo desprezo, seguidos na maior parte das vezes por uma segregação virtualmente cega. Não entra na minha cabeça qual é o grande problema em dizer ou expressar exatamente o que deseja, sente ou pensa. Tomo-me aqui como exemplo:
Recentemente me expus  (ainda que com algum anonimato) de uma forma que jamais havia feito antes, deixando transparecer bem claramente alguns anseios meus numa página X do Facebook e, para minha surpresa, houve um retorno extremamente positivo, de pessoas que se identificaram com aquilo que disse e acabaram por querer saber quem era a pessoa por trás daquela mensagem. Pois bem... A partir disso, tentei perceber quais estavam sendo honestas e estavam mesmo dispostas a conversar a respeito, entretanto, ao sair do anonimato, o retorno positivo se desfez e todo o interesse e encanto de outrora sumiu. Não entendi bem o que houve, talvez as pessoas de lá que escolhi conversar esperavam mais de mim, ou talvez tenham visto alguma coisa na fração de mim que está contida em meu perfil no Facebook que as desagradou de forma decisiva... Ou ainda o erro tenha sido meu por não saber identificar quais daquelas pessoas de fato iriam querer alguém como eu inseridos em suas vidas online o suficiente para que fosse, num eventual "próximo passo", transportado de suas timelines para seus cotidianos. No fim das contas termino este post/reflexão mais confuso que comecei.
Se compartilha é desesperadx, é emotivx demais, está encalhadx, assusta... Se não, é frix, individualistx, sem coração e, de novo, assusta.

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